BARÃO DE ITARARÉ (*)
Desespero
—
Minha amada — uma pérola sem jaça —
já declarou, perante o mundo inteiro,
que se casará (ai! que desgraça!)
com um homem de juízo e de dinheiro.
— O que será de mim? Por mais que faça
o fado ingrato quer me ver solteiro.
Sinto fugir-me o sonho alviçareiro
de me casar e perpetuar a raça.
já declarou, perante o mundo inteiro,
que se casará (ai! que desgraça!)
com um homem de juízo e de dinheiro.
— O que será de mim? Por mais que faça
o fado ingrato quer me ver solteiro.
Sinto fugir-me o sonho alviçareiro
de me casar e perpetuar a raça.
—
Juízo? — Bem sei não tenho, que estou
louco,
pela ingrata, que me enche de feitiço,
com o estranho fulgor dos olhos místicos.
pela ingrata, que me enche de feitiço,
com o estranho fulgor dos olhos místicos.
Dinheiro? — Trinta contos ... É bem pouco ...
Não chegam para nada ... e além disso
os meus contos são contos ... humorísticos ...
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