Carta Branca
Pobre
de mim! que, em vão, ansioso, espero
Notícias de meu bem, que está distante.
O meu amor aumenta a cada instante
E cada vez me torno mais sincero
Por ser assim, bondoso e tolerante,
Assim me paga o quanto bem lhe quero.
Talvez se eu fosse um pouco mais severo,
Seria ela mais meiga, mais constante.
E há tanta moça aqui nesta cidade...
E eu tão triste, curtindo esta saudade,
Que o pranto dos meus olhos não se estanca.
Se a desalmada, ao menos, me mandasse
Uma cartinha, p'ra secar-me a face...
Se me mandasse, ao menos, carta branca...
Notícias de meu bem, que está distante.
O meu amor aumenta a cada instante
E cada vez me torno mais sincero
Por ser assim, bondoso e tolerante,
Assim me paga o quanto bem lhe quero.
Talvez se eu fosse um pouco mais severo,
Seria ela mais meiga, mais constante.
E há tanta moça aqui nesta cidade...
E eu tão triste, curtindo esta saudade,
Que o pranto dos meus olhos não se estanca.
Se a desalmada, ao menos, me mandasse
Uma cartinha, p'ra secar-me a face...
Se me mandasse, ao menos, carta branca...
BARÃO DE ITARARÉ
APARÍCIO TYORELLY = SÃO LEOPOLDO-RS = 1895-1971
APARÍCIO TYORELLY = SÃO LEOPOLDO-RS = 1895-1971
Poema publicado sob o pseudônimo de Apporelly
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