Neste estilo popular
Nos meus singelos versinhos
O leitor vai encontrar
Em vez de rosas espinhos
Na minha penosa lida
Conheço o mar da vida
As temerosas tormentas
Eu sou o poeta da roça
Tenho mão calosa e grossa
Do cabo das ferramentas
Nos meus singelos versinhos
O leitor vai encontrar
Em vez de rosas espinhos
Na minha penosa lida
Conheço o mar da vida
As temerosas tormentas
Eu sou o poeta da roça
Tenho mão calosa e grossa
Do cabo das ferramentas
Por força da natureza
Sou poeta nordestino
Porém só conto a pobreza
Do meu mundo pequenino
Eu não sei contar as glórias
Nem também conto as vitórias
Do herói com seu brasão
Nem o mar com suas águas
Só sei contar minhas mágoas
E as mágoas do meu irmão
PATATIVA DO ASSARÉ
Sou poeta nordestino
Porém só conto a pobreza
Do meu mundo pequenino
Eu não sei contar as glórias
Nem também conto as vitórias
Do herói com seu brasão
Nem o mar com suas águas
Só sei contar minhas mágoas
E as mágoas do meu irmão
PATATIVA DO ASSARÉ
ASSARÉ-PE = 1909-2002
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