Antes eu
dizia: ‘Escrevo porque não quero morrer’ Mas agora mudei. Escrevo para compreender
o que é um ser humano.”
“O
silêncio ainda é o melhor aplauso.”
“Há
ocasiões em que as palavras não servem de nada. Quem me dera poder também
chorar, dizer tudo com lágrimas, não ter de falar para ser entendida.”
“Diante
das adversidades, tanto as provadas quanto as previsíveis, é que se conhecem os
amigos.”
“É bem
certo que o difícil não é viver com as pessoas, o difícil é compreendê-las.”
“Há
esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu
teria desistido da vida.”
“Uma vontade
de enrolar-se sobre si mesma, os olhos, ah, sobretudo os olhos, virados para
dentro, mais, mais, mais, até poderem alcançar e observar o interior do próprio
cérebro, ali onde a diferença entre o ver e o não ver é invisível à simples
vista.”
“Provavelmente,
só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são.”
“A vida,
esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo,
parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer…”
“Pela
primeira vez perguntou se tinha alguma razão para continuar a viver. Não achou
resposta, as respostas não vêm sempre que são precisas, e mesmo sucede muitas
vezes que ter de ficar simplesmente à espera delas, é a única resposta
possível.”
PORTUGAL,
1922-2010
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