sábado, 8 de fevereiro de 2014

JOSÉ SARAMAGO


Antes eu dizia: ‘Escrevo porque não quero morrer’ Mas agora mudei. Escrevo para compreender o que é um ser humano.”

“O silêncio ainda é o melhor aplauso.”

 “Há ocasiões em que as palavras não servem de nada. Quem me dera poder também chorar, dizer tudo com lágrimas, não ter de falar para ser entendida.”

“Diante das adversidades, tanto as provadas quanto as previsíveis, é que se conhecem os amigos.”

“É bem certo que o difícil não é viver com as pessoas, o difícil é compreendê-las.”

“Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida.”

“Uma vontade de enrolar-se sobre si mesma, os olhos, ah, sobretudo os olhos, virados para dentro, mais, mais, mais, até poderem alcançar e observar o interior do próprio cérebro, ali onde a diferença entre o ver e o não ver é invisível à simples vista.”

“Provavelmente, só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são.”

“A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer…”

“Pela primeira vez perguntou se tinha alguma razão para continuar a viver. Não achou resposta, as respostas não vêm sempre que são precisas, e mesmo sucede muitas vezes que ter de ficar simplesmente à espera delas, é a única resposta possível.”



PORTUGAL, 1922-2010

 

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