CONSTANTINO CARTAXO
CAJAZEIRAS-PB = 1933
Orgulho Sertanejo
Não é vergonha, amigo, eu ser um
sertanejo…
e ter, por berço, um chão bem castigado e quente,
onde os raios do sol, sem pena, horrivelmente,
maltratam: terra, flora e tudo mais que vejo.
e ter, por berço, um chão bem castigado e quente,
onde os raios do sol, sem pena, horrivelmente,
maltratam: terra, flora e tudo mais que vejo.
No entanto, no meu Eu perdura este
desejo
de sempre repetir, e o faço alegremente,
sem nunca me abalar, dizendo a toda gente:
Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo.
de sempre repetir, e o faço alegremente,
sem nunca me abalar, dizendo a toda gente:
Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo.
Pertenço a um povo bravo, “além de
tudo, forte”,
que eleva o seu torrão, assim, cheio de orgulho,
sem dele se largar. Nem com a própria morte.
que eleva o seu torrão, assim, cheio de orgulho,
sem dele se largar. Nem com a própria morte.
E, quando ela chegar, ou calma ou
de repente,
separe o meu ser d’alma… e, sem nenhum barulho,
entregue este meu corpo a terra, de presente.
separe o meu ser d’alma… e, sem nenhum barulho,
entregue este meu corpo a terra, de presente.
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