sábado, 6 de julho de 2013

POESIA


ALBÉRGIO MAIA DE FARIAS
RECIFE-PE  =  1947

 
Insônia I

 
 
O coração e o corpo molestados
a cada pensamento
a cada ação
a cada omissão
O desejo bate à porta
fortemente escancara
a celeridade da vida
e toda a sua algazarra
Nesse grave tumulto
há ainda quem fale em nome do amor
eu desconfio severamente
grito atônito, atormentado
e sigo de olhos abertos
em direção à minha própria sorte
quando a insônia é cheia de afazeres
de palavras e sons e de prazeres.
 

  SÃO JOSÉ  DO RIO PRETO, 13-ABRIL-2009

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