RECIFE-PE = 1889-1958
Para a
alegria de viver nada nos falta:
Sol, natureza clara e sinos a tocar,
Nuvens imateriais na montanha mais alta,
Ondas desenrolando a planura do mar;
Sol, natureza clara e sinos a tocar,
Nuvens imateriais na montanha mais alta,
Ondas desenrolando a planura do mar;
O céu
tranqüilo e azul que a madrugada esmalta,
O alvoroço de amor de ninhos soltos no ar.
E a água que da montanha entre begônias salta
E, em cambiantes de luz, forma um riacho a cantar.
O alvoroço de amor de ninhos soltos no ar.
E a água que da montanha entre begônias salta
E, em cambiantes de luz, forma um riacho a cantar.
O vento
que sussurra, o silêncio que espreita,
Vôos de pombas numa apoteose de penas,
Tudo em torno de nós é tão puro e tão bom,
Vôos de pombas numa apoteose de penas,
Tudo em torno de nós é tão puro e tão bom,
Que a
criatura feliz, em divina colheita,
Enche as mãos sem querer… (como as mãos são pequenas!)
De perfume, de sol, de cor, de luz, de som.
Enche as mãos sem querer… (como as mãos são pequenas!)
De perfume, de sol, de cor, de luz, de som.
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