sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DESORDEM NO TRIBUNAL


“Desordem No Tribunal”

 

 

Advogado: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.

Advogado: E por morte de que cônjuge ele acabou?

 

Advogado: Poderia descrever o suspeito?

Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.

Advogado: E era um homem ou uma mulher?

 

Advogado: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas
mortas?

Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas.

 

Advogado: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua
resposta deve ser oral, Ok?

Que escola você frequenta?

Testemunha: Oral.

 

Advogado: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o
corpo da vitima?

Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.

Advogado: E o sr. Décio já estava morto a essa hora?

Testemunha: Não… Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu
estava fazendo aquela autópsia nele.

 

Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da
vítima? Testemunha: Não.

Advogado: O senhor checou a pressão arterial?

Testemunha: Não.

Advogado: O senhor checou a respiração?

Testemunha : Não.

Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a
autópsia começou?

Testemunha: Não.

Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?

Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?

Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em
algum lugar!!!

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