JOÃO CABRAL DE MELO NETO
JOÃO CABRAL DE MELO NETO nasceu no Recife, em
1920.
Em 1940 vai com a família para o Rio de Janeiro, e é lá
que conhece o círculo de intelectuais que o acompanharia, nomes como Carlos
Drummond de Andrade e Murilo Mendes foram apresentados ao escritor.
Apenas dois anos depois, em 1942, marcou a publicação
de Pedra do Sono, que seria seu primeiro livro. No mesmo ano passa a morar na
cidade do Rio de Janeiro e freqüenta os mesmos lugares que os intelectuais
cariocas, no centro da cidade. Publica Os três mal-amados na Revista do Brasil
e em 1945 publica O engenheiro.
No ano seguinte, faz concurso para ser diplomata e
começa a trabalhar no Departamento Cultural do Itamaraty, depois passando pelo
Departamento Político e até pela Comissão de Organismos Internacionais.
Por causa da vida de diplomata, muda-se para Barcelona
e Londres, mas sem nunca deixar de lado os escritos. O cão sem plumas e O rio
são frutos dessa época, além disso, tomou posse na Academia Brasileira de
Letras em 1969. O retorno ao Brasil só aconteceu em 1987, quando finalmente
voltou a residir no Rio de Janeiro.
Ganhou diversos prêmios, dentre eles: o Prêmio
José de Anchieta, de poesia, do 4o Centenário de São
Paulo; o Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras; o Prêmio de
Poesia do Instituto Nacional do Livro e o Jabuti, da Câmara Brasileira do
Livro. Em 1990, João Cabral se aposentou no posto de Embaixador, e em 1999,
faleceu aos 79 anos.
ALGUMAS DE SUAS PRINCIPAIS
OBRAS:
"Pedro do sono", 1942;
"O engenheiro", 1945;
"O cão sem plumas", 1950;
"O rio", 1954; "Quaderna", 1960;
"Poemas escolhidos", 1963;
"A educação pela pedra", 1966;
"Morte e vida severina e outros poemas em voz alta", 1966;
"Museu de tudo", 1975;
"A escola das facas", 1980;
"Agrestes", 1985;
"Auto do frade", 1986;
"Crime na Calle Relator", 1987;
"Sevilla andando", 1989.
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