BIU
CRISANTO
SEVERINO
CORDEIRO DE SOUZA
Nasceu
em São José Do Egito
No
Sertão Antigo
Um
moleque no corte assobiando,
Um
cavalo pastando na ladeira,
Uma
briga de bois na bagaceira,
E
um boeiro malfeito “cahimbando”.
Um
novilho pé-duro ruminando
Na
sombra do oitão da bolandeira,
Um
telhado coberto de poeira,
E
um rebanho de ovelhas descansando.
Dois
bois mansos criolos atrelados,
Parecidos
em tudo, emparelhados,
Vão
puxando a almanjarra sem preguiça.
Enquanto
várias campesinas belas
Aparecem
cantando nas janelas
Duma
casa de alpendre à tacaniça.
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